quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Livre Arbitrio

ALTERANDO O DESTINO

Nosso destino não é fixo! Não é algo totalmente pré-determinado. Há alguns aspectos de seu destino que são dispostos como um padrão, mas não permanente, não fixo. Estes padrões (ou destino)são probabilidades e podem ser mudados.

Se você olhar para sua vida em termos de uma espiral que sobe e desce, pode compreendê-la como algo que carrega ou descarrega uma vibração energética. Consciência oscila como uma gangorra. A experiência humana permite-nos ascender a altos níveis de domínio e sabedoria, ou decair a baixos níveis de consciência.

A questão do nosso destino e as mudanças nele efetuadas depende de nossa consciência, da escolha da vibração. É preciso ter consciência de que você tem livre-arbítrio. Não somos meramente vítimas da vida. Temos escolhas, e quando isso for compreendido, o futuro tornar-se-á livre, aberto e maleável às mudanças. Essa percepção diferenciada é a chave para mudar o assim chamado destino.

Quando você puder aceitar que os padrões aparentes revelados em sua vida são a expressão de padrões anteriormente guardados em sua consciência, a liberação está próxima. Esses padrões são frutos de crenças plantados por você, seus pais, sua família, professores e os outros membros de sua sociedade. Embora algumas dessas crenças pareçam solidificadas, elas podem ser mudadas.

Há uma tendência de se olhar para situações difíceis sentindo pena de si mesmo, porque a situação não está tomando o rumo desejado. O que pode ser feito é nos tornarmos conscientes dos eventos que estão ocorrendo atualmente -- notar a reação emocional que nos causam, e lembrar que temos escolha nas conseqüências disso.

Você pode ou não estar apto para mudar a situação externa, mas definitivamente você tem condições de mudar a reação interna aos fatos. Mudando sua reação interna, você cria o eixo sobre o qual seu destino continuará desdobrando-se e mudando.

Deixe-me dar um exemplo específico de um dos milhares que poderiam encaixar-se em sua vida diária. Digamos, hipoteticamente, que você começou uma relação com alguém de quem você goste muito, mas não houve reciprocidade. Na verdade essa pessoa não quer estar com você, mesmo sabendo de seus sentimentos por ela.

Esse é um motivo de dor, porque a importância dada àquela companhia é muito grande; não tê-la lhe causa sofrimento. Estabelece-se então uma ressonância do sentimento de rejeição, inferioridade, frustração e por aí em diante. Entretanto, no momento em que você reconhecer que está sendo evitado(a), ao invés de culpá-lo ou culpar-se, você pode simplesmente dar-se conta da amplitude da existência -- e a dor será aliviada.

Reconhecer o afastamento dessa pessoa, notar a sua reação emocional, conscientizar-se de que você tem escolha no assunto, permitem a você escolher a maneira de vivenciar os fatos. E a escolha é ampla.

A maneira que você escolher determinará como o destino desdobrar-se-á a partir desse evento. Sem dúvida, as reações internas tornam-se a expressão de mecanismos internos refletidos em manifestações externas. As sementes do seu fruto estão sendo plantadas por você a cada momento, em cada reação, com ou sem sua percepção.

Simplesmente, quando você tem consciência disso, você pode conseguir efeitos positivos em cada situação e influenciar positivamente seu destino. Então, no nosso exemplo, essa pessoa que hipoteticamente rejeitou você, e as suas reações a essa rejeição, são duas coisas diferentes. Você tem ampla escolha a respeito de como vivenciar isso. Entretanto, notamos que os humanos tendem a vivenciar novos
eventos, baseados em experiências passadas.

Você pode, por exemplo, ter um padrão de frustração, rejeição, culpa ou coisa que o valha. Esse padrão tenderá a recriar seus pensamentos negativos e reações emocionais desgastantes. Felizmente existem outros caminhos: existem muitas maneiras de se vivenciar a mesma situação.

O que sugerimos que você considere seriamente é o que chamamos de "a mais alta expressão de escolha". Por "mais alta expressão de escolha" nós entendemos a identificação do alinhamento interno, que permitirá a você chegar ao mais alto grau de consciência, o mais alto grau de escolha e o mais alto nível de ressonância vibratória com seu destino.

A escolha mais elevada tem a ver com o uso da compaixão. É a compreensão de que, não importa o que aconteça, você sempre pode ter uma atitude de compaixão, que tem ressonância na aceitação; aceitação das reações das pessoas e das suas próprias reações. Na compaixão você compreende que tudo envolve o melhor de nossas capacidades naquele dado momento.

É a compreensão de que as pessoas fazem o que parece ser o melhor para elas, ou o que parece ser o pior para elas. Entretanto, essa escolha é livre-arbítrio delas, assim como você tem o seu próprio livre-arbítrio. Assim, nesses momentos de frustração, tristeza, raiva, culpa ou o que quer que ocorra dentro de você, a atitude de compaixão permite que você transforme esses sentimentos em aceitação!

Então, uma situação bastante marcante tem lugar. Quando você lida com reações emocionais negativas usando sua compaixão (aceitação saudável dos fatos), elas (as emoções negativas) começarão a transformar-se e perder energia.

A clareza de consciência retornará quando você lembrar que tem escolha: tratando você mesmo e os outros com compaixão, você cria um campo vibratório, que é o próximo passo na mudança do destino. Compaixão é a passagem pela qual cada um pode chegar (ou dirigir-se) a esses estados elevados de ressonância vibratória, e a partir da qual os destinos são alterados na mais profunda e maravilhosa maneira: e o segredo para tudo isso ocorre em cada instante da sua vida, em cada momento, de interação a interação.

Cada momento é uma escolha de como você reagirá ao que está acontecendo externa ou internamente. Se você aposta nas suas próprias reações emocionais, então está apostando na perpetuação de um padrão de destino que talvez não sirva para você.

Muitos conselheiros e psicólogos já lhe explicaram isso, assim como os melhores mestres espirituais e professores. E isso insiste em repetir-se. Quando você escolhe consciência, aceitação e compaixão para cada experiência em sua vida, esta escolha traz liberdade e paz como recompensa. Reconheça que cada ser envolvido estará fazendo a melhor escolha possível, e que eles têm direito a ela.

A escolha de algumas pessoas pode ser dolorosa para você, mas a escolha também pode causar dor em outras pessoas. Assim, compreendendo a vida dentro deste paradoxo de compaixão e aceitação, você permitirá a dissipação dessas fortes reações emocionais e apagá-las mais rapidamente, dando lugar à pureza de consciência.

Uma vez que nada é estático ou fixo, mas sim dinâmico e em constante mutação, sua nova percepção conecta sua vibração a um campo vibratório mais elevado, dando a você acesso para se desdobrarem as possibilidades de destino que você deseja. Assim, aqui estão as três teclas para o desenvolvimento e mudança de destino:
consciência / escolha / vibração.

Há uma frase nas escrituras cristãs, atribuídas a Jesus: Ele diz: "Àquele que tem, deve ser dado, e àquele que não tem, deve ser tirado". Ele está aqui aludindo às leis universais de vibração.

Se você quer desenvolver algo para vivenciar no seu destino, tem de manter isso na vibração de sua consciência. É preciso ter esse sentimento para que ele se expresse: se você não tem o sentimento ou a vibração das coisas, elas não podem expressar-se.

Se você quer relações amáveis, precisa estimular esta vibração na sua própria consciência, e você atrairá, através das leis de magnetismo, pessoas amáveis. Se neste momento você não está tendo bons relacionamentos, ao contrário, está vivenciando raiva, frustração e separação, então precisa encarar que está estimulando vibrações negativas e atraindo-as para você, segundo as leis universais de magnetismo.

Assim, você deve mudar suas idéias e a má compreensão, para mudar seu destino. Esta é a chave que abre as portas para uma melhor percepção, melhor vida e melhor merecimento.

Do livro "O Grande Sol Central" - de Eustáquio Andréa Patounas

Gliese 581 c

Gliese 581 c

A busca do homem por um local semelhante ou a procura por uma outra forma de vida

Gliese 581 c: o "gêmeo" da terra

A busca finalmente terminou - ou, nas palavras dos próprios cientistas, ela acaba de ficar mais interessante. Um grupo europeu de pesquisadores acaba de descobrir um planeta fora do Sistema Solar que é muito parecido à Terra, com condições para abrigar vida.

Gliese 581 c (apelidado pelos astrônomos de "Super Terra") é um planeta extra - solar que orbita a estrela anã vermelha. Gliese 581, fica na constelação libra e localiza - se a 20,3 anos-luz da Terra. A estrela em que orbita possui 1/3 da massa do Sol e emite 50 vezes menos energia. Este planeta aparenta uma zona de estado habitável, tal como a Terra no sistema solar, o que significa que poderá conter água no estado líquido.

É o primeiro planeta extra solar habitável encontrado na história. A descoberta do planeta foi anunciada por astrônomos da França, Portugal e Suíça (24 de abril de 2007), e liderada por Stéphane Udry do Observatório de Genebra usando o instrumento HARPS do ESO (Observatório Europeu do Sul), localizado no Chile. A equipe usou a técnica de velocidade radial.

Baseando-se numa projeção da temperatura à superfície, Gliese 581 c poderá ser o primeiro planeta semelhante à Terra. Está também entre um dos menores planetas. Possui um diâmetro 50% maior que o da Terra (estimativa baseada na sua massa), e quase cinco vezes mais maciço, fazendo com que a gravidade da superfície seja 2,15 vezes mais forte que a terrestre.

Gliese 581 c pode estar sempre com a mesma face virada para a sua estrela - mãe. Este efeito pode fazer com que o planeta apresente diferenças de temperatura bastante consideráveis entre a face sempre iluminada e a face em noite eterna. Por outro lado, as partes entre as duas faces podem possuir um clima moderado, mais propício para o surgimento da vida.

A circulação atmosférica pode redistribuir o calor da estrela de forma mais equilibrada, permitindo uma habitabilidade maior. Segundo o co-autor do estudo que identificou o planeta, o astrofísico francês Xavier Bonfils do Observatório Astronômico de Lisboa, a temperatura pode variar entre zero e 40 graus Celsius, cuja temperatura média seria de 15 graus, ou seja, pode ter água em estado líquido na superfície.

Cientistas da NASA disseram que o novo planeta, caso fosse possível, poderia ser alvo de pesquisas tripuladas, já que existe a tendência de que os seres humanos possam sobreviver às condições do novo planeta.

Fobias

·Abissofobia - medo de abismos, precipícios.
·Ablepsifobia - medo de ficar cego
·Ablutofobia - medo de tomar banho.
·Acarofobia - medo de ter a pele infestada por pequenos organismos (ácaros).
·Acerofobia - medo a produtos ácidos.
·Acluofobia - medo ou horror exagerado à escuridão.
·Acrofobia - medo de altura.
·Acusticofobia - medo relacionado aos ruídos de alta intensidade.
·Aeroacrofobia - medo de lugar aberto e alto.
·Aerodromofobia - medo de viagens aéreas.
·Aerofobia - medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas.
·Aeronausifobia - medo de vomitar (quando viaja de avião).
·Afobia - medo da falta de fobias
·Agliofobia - medo de sentir dor.
·Afefobia - medo de ser tocado.
·Agorafobia - medo de lugares abertos, de estar na multidão, lugares públicos (mercados, shopping, supermercados) ou deixar lugar seguro.
·Agrafobia - medo de abuso sexual.
·Agrizoofobia - medo de animais selvagens.
·Agirofobia - medo de ruas ou cruzamento de ruas.
·Aicmofobia - medo de agulhas de injeção ou objetos pontudos.
·Ailurofobia - medo de gatos.
·Algofobia - medo de dor.
·Altofobia - medo de alturas
·Amatofobia - medo de poeiras
·Amaxofobia - medo mórbido de se encontrar ou viajar dentro de qualquer veículo de transporte.
·Ambulofobia - medo de andar
·Amnesifobia - medo de perder a memória.
·Ancraofobia ou Anemofobia - medo de correntes de ar
·Androfobia - medo de homens
·Analofobia - medo de buracos escuros
·Anemofobia - medo de ventos
·Anginofobia - medo de engasgar
·Antropofobia - medo de pessoas ou da sociedade
·Antlofobia - medo de enchentes
·Anuptafobia - medo de ficar solteiro (a)
·Apeirofobia - medo de infinito
·Apifobia - medo de abelhas
·Aracnefobia ou Aracnofobia - medo de aranhas
·Aritmofobia - medo de números
·Arrenfobia - medo de homens
·Assimetrofobia - medo de coisas assimétricas
·Astenofobia - medo de desmaiar ou ter fraqueza
·Astrafobia ou astrapofobia - medo de trovões e relâmpagos
·Ataxiofobia - medo de ataxia (descoordenação muscular)
·Ataxofobia - medo de desleixo
·Atazagorafobia - medo de ficar esquecido ou ignorado
·Atelofobia - medo de imperfeições
·Atefobia - medo de ruínas
·Atomosofobia - medo de explosões atômicas
·Atiquifobia - medo do fracasso
·Aurofobia - medo de ouro
·Autofobia Medo de ficar só ou sozinho
·Automatonofobia medo de boneco do ventríloquo, criaturas animatrônicas, estátuas de cera (qualquer coisa que represente falsamente um ser sensível)
·Automisofobia Medo de ficar sujo
·Aviofobia ou aviatofobia - Medo de voar de avião
·Azinofobia medo de apanhar do pai
·Bacilofobia ou Bacteriofobia - medo de bactérias
·Balistofobia - medo de mísseis
·Basofobia ou basifobia - medo de andar ou cair (inabilidade de ficar em pé)
·Batofobia - medo de profundidade
·Botanofobia - medo de plantas
·Batofobia - medo de alturas ou ficar fechado em edifícios altos
·Batracnofobia - medo de anfíbios (como sapos, salamandras, rãs, etc.)
·Belonofobia - medo de alfinetes e agulhas (aiquimofobia)
·Blennofobia - medo de limo ou coisas viscosas
·Brontofobia - medo de trovões e relâmpagos
·Biofobia - medo da vida
·Cacorrafiofobia - medo de fracasso ou falhar
·Caetofobia - medo de pêlos
·Cainofobia ou cainotofobia - medo de novidades
·Claustrofobia - medo de lugares fechados ou seja, o oposto da agorafobia
·Catagelofobia - medo do ridículo (estar ou ser)
·Catapedafobia - medo de saltar de lugares baixos ou altos
·Catoptrofobia - medo de espelhos
·Cenofobia ou centofobia - medo que caracteriza-se pela aversão e medo mórbido de sentir inquietação de grandes espaços abertos.
·Cimofobia - medo de ondas ou de movimentos parecidos com ondas
·Cinetofobia ou cinesofobia - medo de movimento
·Cinofobia - medo de cães
·Cipridofobia, ciprifobia, ciprianofobia, ou ciprinofobia - medo de prostitutas ou doença venéreas
·Ceraunofobia - medo de trovão
·Copofobia - medo da fadiga
·Corofobia - medo de dançar
·Coniofobia - medo de poeira (amatofobia)
·Cosmicofobia - medo de fenômenos cósmicos
·Crometofobia ou crematofobia - medo de dinheiro
·Cromofobia ou cromatofobia - medo de cores
·Cronofobia - medo do tempo
·Cronomentrofobia - medo de relógios
·Claustrofobia - medo de espaços confinados
·Cleitrofobia ou cleisiofobia - medo de ficar trancado em lugares fechados
·Cleptofobia - medo de ser roubado
·Climacofobia - medo de degraus (subir ou cair de degraus)
·Clinofobia - medo de ir para cama
·Clitrofobia ou cleitrofobia - medo de ficar fechado
·Cnidofobia - medo de cordas
·Cometofobia - medo de cometas
·Coimetrofobia - medo de cemitérios
·Contreltofobia - medo de abuso sexual
·Coprofobia - medo de fezes
·Coulrofobia - medo de palhaços
·Cremnofobia - medo de precipícios
·Criofobia - medo de frio intenso, gelo ou congelamento

·Deipnofobia - medo de jantar e conversas do jantar
·Demonofobia ou demonofobia - medo de demônios
·Demofobia - medo de multidão (Agorafobia)
·Dendrofobia - medo de árvores
·Dermatosiofobia, dermatofobia ou dermatopatofobia - medo de doenças de pele
·Dextrofobia - medo de objetos do lado direito do corpo
·Diabetofobia - medo de diabetes
·Dinofobia - medo de vertigens ou redemoinho
·Diplofobia - medo de visão dupla
·Dipsofobia - medo de beber
·Disabiliofobia - medo de se vestir na frente de alguém
·Dismorfofobia - medo de deformidade
·Distiquifobia - medo de acidentes
·Domatofobia ou oiquofobia - Medo de casas ou estar em casa
·Dorafobia - medo de pele de animais
·Dromofobia - medo de cruzar ruas

·Eisoptrofobia - medo de espelhos ou de se ver no espelho
·Electrofobia - medo de eletricidade
·Eleuterofobia - medo da liberdade
·Elurofobia - medo de gatos (ailurofobia)
·Emetofobia - medo de vomitar
·Enoclofobia - medo de multidão
·Enosiofobia ou enissofobia - medo de ter cometido um pecado ou crítica imperdoável
·Entomofobia - medo de insetos
·Epistaxiofobia - medo de sangrar do nariz
·Epistemofobia - medo do conhecimento
·Equinofobia - medo de cavalos
·Eremofobia - medo de ficar só
·Ereutrofobia - medo de ficar vermelho
·Ergasiofobia - medo de trabalhar ou de operar (cirurgião)
·Ergofobia - medo do trabalho
·Eritrofobia, eritofobia ou ereutofobia - medo de luz vermelha ou do vermelho
·Eretofobia - medo do ato sexual propriamente dito.
·Esciofobia ou esciafobia - medo de sombras
·Escolecifobia - medo de vermes
·Escopofobia ou escoptofobia - medo de estar sendo olhado
·Escotofobia - medo de escuro
·Escotomafobia - medo de cegueira
·Esfecsofobia - medo de marimbondos
·Espectrofobia - medo de fantasmas ou espectros
·Estasibasifobia ou estasifobia - medo de ficar de pé ou andar (ambulofobia)
·Estaurofobia - medo de cruz ou crucifixo
·Estenofobia - medo de lugares ou coisas estreitas
·Estigiofobia - medo do inferno

·Fagofobia - medo de engolir ou de comer
·Falacrofobia - medo de tornar-se careca
·Farmacofobia - medo de tomar remédios
·Febrifobia, fibrifobia ou fibriofobia - medo de febre
·Fengofobia - medo da luz do dia ou nascer do sol
·Felinofobia - medo de gatos (ailurofobia, elurofobia, galeofobia, gatofobia)
·Filemafobia ou filematofobia - medo de beijar
·Filofobia - medo de enamorar
·Filosofobia - medo de filosofia
·Fobia Social - medo de estar sendo avaliado negativamente (socialmente)
·Fobofobia - medo de fobias
·Fonofobia - medo de barulhos ou vozes ou da própria voz; de telefone
·Fotoaugliafobia - medo de luzes muito brilhantes
·Fotofobia - medo de luz
·Fronemofobia - medo de pensar
·Ftisiofobia - medo de tuberculose

·Galeofobia ou gatofobia - medo de gatos
·Gamofobia - medo de casar
·Gefirofobia, gefidrofobia ou gefisrofobia - medo de cruzar pontes
·Geliofobia - medo de rir
·Geniofobia - medo de manter a cabeça erguida
·Gerascofobia - medo de envelhecer
·Gerontofobia - medo de pessoas idosas
·Geumafobia ou geumofobia - medo de sabores
·Gimnofobia - medo de nudez
·Ginofobia ou ginefobia - medo de mulheres
·Glossofobia - medo de falar ou tentar falar em publico
·Gnosiofobia - medo do conhecimento

·Hadefobia - medo do inverno
·Hagiofobia - medo de santos ou coisas santas
·Hamartofobia - medo de pecar (pecados)
·Hafefobia ou haptefobia - medo de ser tocado ou de tocar em alguém ou em alguma coisa
·Harpaxofobia - medo de estar sendo roubado
·Hedonofobia - medo de sentir prazer
·Heliofobia - medo do sol
·Hemofobia, hemafobia ou hematofobia - medo de sangue
·Heresifobia ou hereiofobia - medo de desafiar a doutrina oficial (governo)
·Herpetofobia - medo de répteis ou coisa que arrastam
·Heterofobia - medo do sexo oposto (sexofobia)
·Hidrargiofobia - medo de medicamentos mercuriais
·Hidrofobia - medo de água
·Hidrofobofobia - medo de raiva (doença)
·Hielofobia ou hialofobia - medo de vidro
·Hierofobia - medo de padres ou coisas sacras
·Higrofobia - medo de líquidos ou umidade
·Hilefobia - medo de materialismo ou de epilepsia
·Hilofobia - medo de florestas
·Hipengiofobia ou hipegiafobia - medo de responsabilidade
·Hipnofobia - medo de dormir ou ser hipnotizado
·Hipofobia - medo de casas
·Hipsifobia - medo de altura
·Hobofobia - medo de bêbados ou mendigos
·Hodofobia - medo de atravessar estradas
·Hormefobia - medo de ficar abalado ou chocado
·Homiclofobia - medo de neblina
·Hominofobia - medo de homens
·Hoplofobia - medo de armas de fogo
·Homofobia - medo de gays

·Iatrofobia - medo de ir ao médico ou ao doutor
·Ictiofobia - medo de peixe
·Ideofobia - medo de idéias
·Ilingofobia - medo de vertigem ou sentir vertigem quando olha para baixo
·Iofobia - medo de veneno
·Insectofobia - medo de insetos
·Isolofobia - medo da solidão, de estar sozinho, o medo de ficar isolado
·Isopterofobia - medo de cupins

·Japanofobia - medo de japoneses

·Lachanophobia ou lachanofobia - medo de vegetais
·Laliofobia ou lalofobia - medo de falar
·Leprofobia ou leprafobia - medo de lepra
·Ligirofobia - medo de barulhos
·Ligofobia - medo de escuridão
·Lilapsofobia - medo de furacões
·Limnofobia - medo de lagos
·Linonofobia - medo de cordas
·Lissofobia - medo de ficar louco
·Liticafobia - medo de processos (civil)
·Locquiofobia - medo de nascimento (criança)
·Logizomecanofobia - medo de computadores
·Logofobia - medo de palavras
·Luefobia – medo de sífilis (lues)

·Mageirocofobia - medo de cozinhar
·Maieusiofobia - medo da infância
·Malaxofobia - medo de amar (sarmassofobia)
·Maniafobia - medo de insanidade
·Mastigofobia - medo de punição
·Mecanofobia - medo de máquinas
·Megalofobia - medo de coisas grandes
·Melanofobia - medo de cor preta
·Melissofobia - medo de abelhas
·Melofobia - medo ou ódio de música
·Meningitofobia - medo de doença nervosa
·Merintofobia - medo de ficar amarrado
·Metalofobia - medo de metal
·Metatesiofobia - medo de mudar
·Meteorofobia - medo de meteoros
·Metifobia - medo de álcool
·Metrofobia - medo ou ódio de poesia
·Micofobia - medo ou aversão por cogumelos
·Microbiofobia - medo de micróbios (bacilofobia)
·Microfobia - medo de coisas pequenas
·Mictofobia - medo de escuridão
·Mirmecofobia - medo de formigas
·Misofobia - medo de germens, contaminação ou sujeira
·Mitofobia - medo de mitos, estórias ou declarações falsas
·Mixofobia - medo de qualquer sustância viscosa (blenofobia)
·Molismofobia ou molisomofobia - medo de sujeira ou contaminação
·Monofobia - medo de solidão ou ficar só
·Monopatofobia - medo de doença incurável
·Motefobia - Medo de borboleta e mariposa
·Motorfobia - medo de automóveis
·Musofobia ou murofobia - medo de ratos

·Nebulafobia - medo de neblina (homiclofobia)
·Necrofobia - medo de morte ou coisas mortas
·Nelofobia - medo de vidro
·Neofarmafobia - medo de medicamentos novos
·Neofobia - medo de qualquer coisa nova
·Nefofobia - medo de nevoeiros
·Nictofobia - medo da escuridão ou da noite
·Noctifobia - medo da noite
·Nictohilofobia - medo de florestas escuras ou a noite
·Nosocomefobia - medo de hospital
·Nosofobia ou nosemafobia - medo de ficar doente
·Nostofobia - medo de voltar para casa
·Novercafobia - medo da madrasta
·Nucleomitufobia - medo de armas nucleares
·Nudofobia - medo de nudez

·Obesofobia - medo de ganhar peso (pocrescofobia)
·Oclofobia - medo de multidão
·Ocofobia - medo de veículos
·Odinofobia ou odinefobia - medo da dor (algofobia)
·Odontofobia - medo de dentista ou cirurgia odontológica
·Oenofobia - medo de vinhos
·Ofidiofobia - medo de cobras
·Oftalmofobia - medo de estar sendo vigiado
·Olfactofobia - medo de cheiros
·Ombrofobia - medo de chuva ou de estar chovendo
·Ometafobia ou omatofobia - medo de olhos
·Oneirofobia - medo de sonhos
·Onomatofobia - medo de ouvir certas palavras ou nomes
·Ostraconofobia - medo de ostras
·Ornitofobia - medo de pássaros

·Pagofobia - medo de gelo ou congelamento
·Pantofobia ou panofobia - medo de tudo
·Pantofobia - medo de sofrimento ou doença
·Paralipofobia - medo de responsabilidade
·Parafobia - medo de perversão sexual
·Parturifobia - medo de parto
·Patroiofobia - medo da hereditariedade
·Pecatofobia - medo do pecado (crime imaginário)
·Pediculofobia - medo de piolho
·Pediofobia - medo de bonecas
·Pedofobia - medo de crianças
·Peniafobia - medo da pobreza
·Pirexiofobia - medo de febre
·Pirofobia - medo de fogo
·Placofobia - medo de sepulturas
·Plutofobia - medo de opulência
·Pluviofobia - medo de chuva ou estar chovendo
·Pnigofobia ou pnigerofobia - Medo de estar sendo sufocado
·Pocrescofobia - medo de ganhar peso (obesofobia)
·Polifobia - medo de muitas coisas
·Poinefobia - medo de punição (castigo)
·Ponofobia - medo de trabalho pesado ou de dor
·Potamofobia - medo de rios ou águas correntes
·Potofobia - medo de álcool
·Prosofobia - medo de progresso
·Pselismofobia - medo de gaguejar
·Psicofobia - medo da mente
·Psicrofobia - medo de frio
·Pteromeranofobia - medo de voar
·Ptiriofobia - medo de piolho (pediculofobia)
·Pombofobia - medo de pombo(ave)
·Papirofobia - medo de livros

·Quemofobia - medo de substâncias químicas ou de trabalhar com elas
·Quenofobia - medo de espaços vazios
·Quifofobia - medo de parar
·Quimofobia - medo de ondas
·Quionofobia - medo de neve
·Quinofobia - medo de raiva (doença)
·Quiraptofobia - medo de ser tocada(o)

·Rabdofobia - medo de ser severamente punido
·Radiofobia - medo de radiação, raio-x
·Ritifobia - medo de ficar enrugado
·Rupofobia - medo de sujeira

·Sarmassofobia - medo de fazer amor (malaxofobia)
·Satanofobia - medo de satã (demônio)
·Selafobia - medo de flashes (luzes)
·Selenofobia - medo da lua
·Seplofobia - medo de material radiativo
·Sesquipedalofobia - medo de palavras grandes
·Sexofobia - medo do sexo oposto (heterofobia)
·Siderodromofobia - medo de trem ou viagem de trem
·Siderofobia - medo de estrelas
·Sinistrofobia - medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda
·Sinofobia - medo de chinês ou cultura chinesa
·Sitofobia ou Sitiofobia - medo de comida ou comer (cibofobia)
·Socerafobia - medo de padrasto ou madrasta
·Sociofobia - medo da sociedade ou de pessoas em geral
·Somnifobia - medo de dormir
·Simmetrofobia - medo de simetria
·Singenesofobia - medo de parentes
·Sifilofobia - medo de sífilis
·Sofofobia - medo de aprender
·Soteriofobia - medo de dependência dos outros
·Surifobia - medo de camundongo (rato)
·Simbolofobia - medo de símbolos

·Tacofobia ou Tachofobia - medo de velocidade
·Taeniofobia ou teniofobia - medo de solitária (tênia)
·Tafofobia ou tafefobia - medo de ser enterrado vivo
·Talassofobia - medo do mar
·Tanatofobia ou tantofobia - medo da morte ou de morrer
·Tapinofobia medo de ser contagioso
·Taurofobia - medo de touro
·Teatrofobia - medo de teatro
·Tecnofobia - medo de tecnologia
·Telefonofobia - medo de telefone
·Teleofobia - medo de definir planos ou de cerimônias religiosas
·Teofobia - medo de Deus ou de religião
·Teologicofobia - medo de teologia
·Teratofobia - medo de crianças ou pessoas deformadas
·Termofobia - medo de calor
·Testofobia - medo de fazer provas (escolares)
·Tetanofobia - medo de tétano
·Tiranofobia - medo de tiranos
·Tocofobia - medo de gravidez
·Tomofobia - medo de cirurgia
·Tonitrofobia - medo de trovão
·Topofobia - medo de certos lugares ou situações, que dão medo ou pavor
·Toxifobia, toxofobia ou toxicofobia - medo de se envenenar
·Traumatofobia - medo de traumas (físicos)
·Tripanofobia - medo de injeções
·Triscaidecafobia - medo do número 13
·Tropofobia - medo de mudar ou fazer mudanças

·Uranofobia - medo do céu
·Urifobia - aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante a fenômenos paranormais
·Urofobia - medo de urina ou do ato de urinar

·Vacinofobia - medo de vacinação
·Venutrafobia - medo de mulher bonita
·Verbofobia - medo de palavras
·Verminofobia - medo de vermes
·Vestifobia - medo de vestir
·Virginitifobia - medo de estupro
·Vitricofobia - medo do padrasto

·xantofobia - 1 - da cor amarela. 2 - qualquer objeto de cor amarela.
·Xenofobia - medo de estrangeiros ou estranhos
·Xerofobia - medo de secura, aridez
·Xilofobia - medo de objetos de madeira ou de floresta

·Zelofobia - medo de ter ciúmes
·Zeusofobia - medo de Deus ou deuses
·Zoofobia - medo de animais

As longas colheres

As longas colheres

Uma vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso tanto por sua majestade como por sua fantasia meio excêntrica.

Um dia ele mandou anunciar por toda a parte que daria a maior e mais bela festa de seu reino.Toda a corte e todos os amigos do rei foram convidados.

Os convidados, vestidos nos mais ricos trajes, chegaram ao palácio, que resplandecia com todas as suas luzes.As apresentações transcorreram segundo o protocolo, e os espetáculos começaram: dançarinos de todos os países se sucediam a estranhos jogos e aos divertimentos mais refinados.

Tudo, até o mínimo detalhe, era só esplendor.E todos os convidados admiravam fascinados e proclamavam a magnificência do rei.Entretanto, apesar da primorosa organização da festa, os convidados começaram a perceber que a arte da mesa não estava representada em parte alguma.

Não se podia encontrar nada para acalmar a fome que todos sentiam mais durante à medida que as horas passavam.

Essa falta logo se tornou incontrolável. Jamais naquele palácio nem em todo o país aquilo havia acontecido.A festa não parava de esforçar-se para atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão de músicos maravilhosos e excelentes dançarinos.Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se transformou numa surda, mas visível contrariedade.

Ninguém no entanto ousava elevar a voz diante de um rei tão notável.

Os cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas nenhum deles era comestível.

Finalmente, quando a situação se tornou insustentável, e a fome intolerável, o rei convidou seus hóspedes a passarem para uma sala especial, onde uma refeição os aguardava.

Ninguém se fez esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao delicioso aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa.Os convidados quiseram servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento. E nenhum prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato mais acessível.

Houve tentativas, mas só provocaram gritos de dor e de decepção. Os cabos desmesurados não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se podiam segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira em suas extremidades.

Desesperados, todos tentavam comer, sem resultado. Até que um dos convidados, mais esperto ou mais esfaimado, encontrou a solução: sempre segurando a colher pela haste situada em sua extremidade, levou-a à... boca de seu vizinho, que pôde comer à vontade.

Todos o imitaram e se saciaram, compreendendo enfim que a única forma de alimentar-se, naquele palácio magnífico, era um servindo ao outro.

História da Tradição Sufi, páginas 102 e 103

A ABOLIÇÃO DA ESTUPIDEZ

Por: Hagbard Celine

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Dois eminentes e inteligentes homens, R. Buckmisnter Fuller e Werner Erhard propuseram que nós poderíamos e deveríamos abolir a desnutrição até o final deste século. Este objetivo é racional, prático e desejável - portanto ele é naturalmente denunciado como utópico, fantástico e absurdo.

Eu desejo propor um objetivo semelhante que também é racional, prático e desejável e que, portanto, será igualmente denunciado como utópico, fantástico e absurdo. Eu sugiro uma Guerra Mundial contra a Estupidez.

Embora os estúpidos venham naturalmente a se ressentir disso, eu dirijo as minhas idéias para aqueles que não são completamente estúpidos ou aqueles que não são estúpidos o tempo todo, isto é, aqueles raros indivíduos que possuem momentos Iúcidos ocasionais.

A argumentação para essa Noção Revolucionária são os pontos que se seguem:

1. Embora possamos parecer irônicos ao afirma-lo, este planeta parece estar controlado e amplamente populado por pessoas que não são homens ou mulheres razoáveis em muitos aspectos. Voltaire, é lógico, poderia estar exagerando quando disse que a única forma de compreender a conceito matemático do infinito era contemplar a extensão da estupidez humana; mas a situação parece ser realmente assim. Apenas para mencionar alguns exemples: Hitler assassinou seis milhões de judeus por razões que eram totalmente insanas; a Senador Joseph McCarthy liderou uma louca caça às bruxas contra os Comunistas que arruinou muitas pessoas inocentes e nunca teve nenhum sucesso em descobrir um único Comunista incontestável; Anita Bryant desencadeou uma cruzada do tipo Século Treze contra os homossexuais, etc.

Não é exagero dizer que milhões de humanos foram assassinados no curso de tais processos de 'bode expiatório' irracionais ao longe da história. Já que cada um de nós pertence, de uma forma ou outra, a algum grupo minoritário, qualquer um de nós poderá ser o alvo da próxima caça às bruxas e, se eles nos queimarem nada irá restar que possa ser preservado criônicamente ...

A estupidez não é traço exclusivo do estúpido; você não necessita de uma 'vocação' para ser estúpido, como ocorre com o sacerdócio. Ela parece ser uma perturbação sócio-semântica que nos afeta vez por outra. Exemples notórios podem ser encontrados na vida dos 'grandes' tais corno Sinon Newcombe (o astrônomo que descobriu a planeta Netuno) que 'provou' matematicamente que o vôo mais pesado que o ar era impossível; a Academia Francesa recusando-se a estudar as evidências da existência de meteoritos no século dezoito, etc. (Alguns incluiriam as tentativas de Einstein de refutar a fator do acaso na mecânica quântica como mais um exemplo de estupidez numa mente de alta qualidade).

Mais amplamente, como Thomas Kuhn demonstrou na 'Estrutura das Revoluções Científicas', uma medida exata da extensão da estupidez dos eruditos é dada pelo fato que cada revolução científica parece demorar uma geração para se implantar. Corno Kuhn documenta abundantemente, esta defasagem de uma geração parece ser causada pelo fato de que os cientistas mais velhos dificilmente aceitam um novo modelo, por melhor que este seja, e a revolução somente ocorre quando uma segunda geração, com menos preconceitos, examina ambos os modelos, o velho e o novo, de forma objetiva e determina que o novo modelo é mais útil.

Mas se a ciência, o paradigma da racionalidade, está infestada com uma quantidade mais do que suficiente de estupidez para gerar esta defasagem generacional, o que poderia ser dito da política, economia e religião? Defasagens de milhares de anos parecem ser normais nessas áreas. Realmente, foi principalmente contemplando a história religiosa que Voltaire foi levado a concluir que a estupidez humana se aproximava do infinito. O estudo da política não parece ser mais inspirador e qualquer exame de um debate econômico sugere fortemente que o teólogo da Idade das Trevas ainda está no nosso meio, trabalhando agora num outro departamento.

Não desejamos prolongar este assunto, já que foi amplamente discutido por Jonathan Swift e Mark Twain, entre outros. Vamos apenas resumir a assunto dizendo que a estupidez assassinou e aprisionou mais gênios, queimou mais livros, dizimou mais populações e bloqueou o progresso com maior eficiência do que qualquer outra força na história. Não seria exagero dizer que a estupidez matou mais pessoas do que todas as doenças conhecidas pela medicina e psiquiatria.

Várias curas foram tentadas é lógico. Sócrates pensou tê-la encontrado na dialética, Aristóteles na lógica, Bacon no método experimental; o Século Dezoito na democracia universal e na alfabetização, Freud na psicanálise, Korzybski na Semântica Geral, etc. Embora todas essas invenções tenham sido benéficas para alguns de nós por algum tempo, elas não impediram as epidemias mundiais desta praga e não conseguiram mesmo abolir totalmente as recaídas ocasionais na estupidez dos seus mais evoluídos praticantes (no que o autor enfaticamente se inclui).

2.Se a inteligência pudesse ser amplificada então soluções óbvias seriam encontradas de forma mais rápida para os vários cenários de Apocalipse que presentemente nos ameaçam.

A. Por exemplo, se cada cientista trabalhando no problema dos recursos energéticos pudesse dobrar sua inteligência, o trabalho que exigiria dez anos poderia ser feito em cinco anos.

B. Se a estupidez humana diminuísse de forma generalizada, haveria menos oposição ao pensamento criativo e a novos enfoques para os velhos problemas.

C. Se a estupidez diminuísse, menos dinheiro seria gasto nas imensas imbecilidades organizadas tais como a corrida armamentista e guerras e maiores recursos poderiam ser finalmente destinados para projetos que visassem a melhoria das condições de vida.

Os mesmos argumentos podem ser aplicados para qualquer outro projeto de valia mundial: a abolição da fome e da pobreza; a descoberta da cura da câncer ou da esquizofrenia, etc. Não existe nada racionalmente desejável que não possa ser alcançado mais depressa se a racionalidade vier a aumentar. Isto é virtualmente uma tautologia; ainda assim nós raramente levamos em conta o seu corolário. O trabalho para atingir um grau maior de inteligência é um trabalho para atingirmos todos os nossos outros objetivos.

3. Embora a Dialética, a Lógica, o Método Experimental, a Democracia, a Cultura, a Psicanálise, a Semântica Geral e outras não impediram as epidemias mundiais de estupidez elas certamente criaram algum tipo de força contrária: alguns enclaves de (comparativa) racionalidade nas quais os humanos funcionam com (comparativamente) menos estupidez do que aquela que é o normal para esta espécie domesticada de primata. Nós como uma espécie sempre aprendemos algo de cada uma destas invenções.

Aqueles que têm prática na dialética não serão enganados pela retórica vazia dos demagogos mais vulgares. A lógica protege alguns de nós dos modismos 'intelectuais' (ou anti-intelectuais) mais absurdos da época na qual vivemos. 0 método experimental nos mostrou como fugir das armadilhas da lógica puramente abstrata e como conectar a teoria com a realidade.

A Democracia e a Alfabetização tornaram estas invenções, pelo menos potencialmente, disponíveis para as massas ao invés de uma pequena elite embora ainda permaneça a verdade de que você pode levar um burro até a sabedoria mas você não pode faze-lo pensar. A Psicologia nos mostrou que até mesmo o mais 'racional' dos seres pode ser dominado por um pensamento compulsivamente irracional. A Semântica Geral demonstrou os reflexos lingüisticos que tornam tão difícil ao ser humano abandonar um velho modelo e aceitar um novo e oferece alguns truques que podem nos ajudar um pouco na quebra destes reflexos.

Mas a Psicologia avançou um bocado desde Freud; a psiconeurologia, desde Korzybski e a Modificação Comportamental, desde Pavlov. Estamos no limiar de uma grande descoberta na guerra contra a estupidez tão certamente quanto estamos no limiar de adquirirmos A Expansão da Vida Humana e A Migração Espacial. A Revolução da Inteligência poderá se provar muito mais ampla nos seus efeitos do que os saltos quânticos da indústria espacial ou da ciência da longevidade.

4. 0 dr. Nathan Kline, que poderia ser chamado de um conservador na área da neuro-farmacologia (numa escala onde o Dr. Timothy Leary é um radical e o Governo dos Estados Unidos é reacionário) previu no seu livro 'As Drogas Psicotrópicas no Ano 2000' que, nos próximos 10 a 20 anos teremos drogas para ampliar a memória, aumentar ou diminuir a emoção, drogas para "apagar" lembranças desagradáveis, drogas para prolongar ou encurtar a infância, drogas para estimular ou eliminar o comportamento maternal, etc. Não é necessário ter muita imaginação para ver que tais produtos químicos nos darão um maior controle sobre o nosso próprio sistema nervoso do que qualquer outra coisa que existiu no passado. Obviamente as pessoas irão USAR E ABUSAR destas drogas de uma variedade de maneiras sejam desejáveis ou não, mas os MAIS INTELIGENTES IRÃO USA-LAS DA FORMA MAIS INTELIGENTE, isto é, para aumentar a sua própria liberdade neurológica, para desprogramar seus programas irracionais e para ampliar de forma generalizada a sua consciência e aumentar a inteligência.

O potencial implícito para uma revolução neurológica que podemos antever nestes avanços psico farmacológicos deveria ser evidente para qualquer pessoa que teve algum tipo de contato mesto com algo tão primitivo como o LSD. (Um dos fatos menos conhecidos sobre LSD é que o projeto mais longo feito com este produto químico nos Estados Unidos, no Hospital de Sprinq Grave em Maryland mostrou uma média de 10% de aumento da inteligência para todos os testados - vide a 'Psychedelics Encyclopedia' de Stafford).

Walter Doward documentou extensivamente na sua "Operação Controle Mental' que a hipnose associada a neuroquímicos é mais eficiente do que a hipnose ordinária; que a modificação do comportamento associada a neuroquímicos é mais eficiente do que a modificação do comportamento ordinária, e que qualquer técnica de alteração da mente é mais eficaz com o uso dos neuroquímicos do que sem estes. As evidências de Doward são todas retiradas do mal uso ou da perversão destas técnicas nas pesquisas feitas pelo Exército Americano e na CIA sobre a lavagem cerebral , mas não existe razão pela qual pessoas libertárias e humanas não possam fazer uso de tal conhecimento para 'de-condicionar' e 'de-programar' ao invés de meramente 're-condicionar' e 're-programar'. Princípios seguros e saudáveis para promover tal expansão da mente e a liberação da inteligência são dados em livros tais como os do Dr. John Lilly 'Programing and Metaprograming in the Hunan Biocomputer', 'Neuropolitics' pelo Dr. Leary e 'LSD: The Problem-Solvinqg Psychedelic' por Stafford e Golighty. Por favor observe que estes livros lidam apenas com a liberação mediada pelo LSD, mas estamos nos referindo a produtos químicos muito mais precisos e previsíveis. (Por favor releia a última frase novamente).

5. Se a psico farmacologia está começando a nos oferecer a chance de programar, desprogramar e reprogramar a nós mesmos, então estamos entrando num novo estágio da evolução. Mais do que a Psicanálise ou Semântica Geral ou Análise Transacional ou qualquer técnica antiga de alteração da mente que possamos abordar, a neuroquímica representa um verdadeiro salto quântico em direção a um novo plano de liberdade: o sistema nervoso humano se auto estudando e se auto aperfeiçoando; a inteligência estudando e aperfeiçoando a própria inteligência.

Para sermos ainda mais específicos e definidos sobre o assunto, consideremos a avaliação feita em 1975 pela Mcgraw-Hill sobre a opinião científica de que tipos de avanços poderiam ser esperados antes do ano 2000. A maioria dos neurocientistas na pesquisa previu drogas específicas para aumentar permanentemente a inteligência humana (Vide 'No More Dying', de Kurtzman e Sordon, p.4). Reservei esta informação para ser oferecida depois das previsões mais gerais de Kline para evitar dar a impressão de que estou apenas falando sobre o aumento do QI do terceiro circuito linear: existem sete outros tipos de inteligência.

Existe um circuito de retroalimentação entre a psico farmacologia e as outras ciências do cérebro, tais como a eletro estimulação do cérebro, o biofeedback e outras. Como Williams S. Burroughs diz: 'Qualquer coisa que possa ser feita quimicamente pode ser feita de outras formas'. Jean Millay e outros demonstraram que a loga associada ao biofeedback produz um desligamento de padrões imprintados emocionais-perceptuais de maneira muito mais rápida do que apenas a Ioga de forma isolada. John Lilly duplicou efeitos do LSD com seus tanques de isolamento sensorial. José Delgado produziu com ESB muitos dos efeitos previamente só encontrados com drogas.

É lugar comum que os alarmistas nos avisem que a arsenal completo das neurosciências interagindo entre si, que estão emergindo atualmente, irá permitir com que governos inescrupulosos venham a fazer lavagem cerebral em populações inteiras com uma eficiência mais completa do que nunca antes. Nós precisamos perceber que a mesma tecnologia sabiamente utilizada pelos homens e mulheres inteligentes pode nos libertar de toda forma de rigidez neurótica e irracional, nos permitir lidar e focalizar o nosso sistema nervoso com a mesma facilidade que lidamos e regulamos a foco de um televisor, acendendo e apagando qualquer circuito que venhamos a desejar.

Por que permanecer deprimido quando você pode ser feliz, burro quando pode ser esperto, agitado e nervoso quando você pode ficar tranqüilo? Obviamente a maioria das pessoas estão deprimidas, burras e nervosas a maior parte do tempo porque lhes FALTAM AS FERRAMENTAS para consertar e corrigir os circuitos defeituosos ou danificados nos seus sistemas nervosos. A Revolução Neurológica (química, elétrica, biofeedback e outras) nos está dando estas ferramentas. Esta Revolução da HEAD (*) possui o princípio do prazer como seu combustível básico. Isto quer dizer: quanto maior a liberdade interna que você vier a possuir, tanto mais você deseja; é mais interessante estar feliz do que triste; é mais agradável escolher as suas próprias emoções do que tê-las desencadeadas em si mesmo por processos glandulares mecânicos; é mais prazeroso resolver os seus problemas do que ficar preso a eles pela eternidade.

Em outras palavras, o Aumento da Inteligência significa a inteligência estudando a inteligência e a primeira coisa que a inteligência estudando a inteligência descobre é que quanto mais inteligente se fica mais divertido é se tentar ficar ainda mais inteligente. (O que é uma outra maneira de dizer que, pelo menos neurologicamente falando, quanto mais liberdade alcançamos tanto mais é divertido trabalhar para alcançar um grau ainda maior de liberdade). Ninguém nos é mais interessante do que aquele personagem misterioso que chamamos de 'eu': isto é o porquê da 'auto libertação', 'auto realização', 'auto transcendência', etc., serem os jogos sempre mais em voga. Este feedback hedônico explica o porquê de um indivíduo que tenha dado um único passo em direção à liberdade neurológica nunca se contenta em parar ali mas é levado para o próximo passo, para o seguinte, e assim para sempre - ou enquanto a Ampliação da Vida nos possa permitir.

7. Em suma, o Aumento da Inteligência é desejável porque cada problema que a humanidade enfrenta, ou é diretamente causado ou consideravelmente piorado pela estupidez prevalecente na espécie humana; é atingível devido aos modernos avanços nas técnicas de modificação do cérebro sejam elas químicas, elétricas ou psicológicas que nos permitem alterar qualquer reflexo imprintado condicionado ou aprendido que previamente nos restringia; é hedônico porque quanto mais inteligência e liberdade atingimos mais somos capazes de ver as vantagens de ainda maior grau de liberdade e maior inteligência. Isto pode acelerar o nosso progresso em direção à Migração Espacial e Extensão da Vida e também em direção a qualquer outro objetivo racional ao criar mais racionalidade para trabalhar na aquisição daqueles objetivos e ainda pode nos dar a sabedoria para que venhamos a evitar os 'maus' resultados da Extensão da Vida e da Migração Espacial sobre os quais os conservadores tanto nos avisam.

Como a morte e a pobreza, a estupidez esteve conosco por tanto tempo que a maioria das pessoas não pode conceber a vida sem ela, mas sabemos que a estupidez está rapidamente se tornando obsoleta. Apesar dos lucros que certos grupos de interesse (políticos, clero, publicitários, etc.) possam auferir da estupidez, a humanidade como um todo irá lucrar mais na abolição da estupidez. Daqui por diante nós deveríamos medir o nosso progresso em direção aos nossos objetivos pessoais e a nossa contribuição para o progresso global de toda a humanidade em termos de o quanto mais espertos ficamos no último ano, no último mês, na última semana, NA ÚLTIMA HORA.

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*HEAD= Hedonic Engineering And Development (Engenharia e desenvolvimento hedônico).

Hagbard Celine foi educado em advocacia contratual e em engenharia naval mas afirma que adquiriu a sua real educação tocando piano num bordel. Ele é o capitão do maior submarino do mundo, o Leif Erikson e presidente da Sold and Appel Inc., uma firma de importação e exportação que freqüentemente despertou suspeitas das agências fiscais do governo ('137 prisões e nenhuma condenação', se vangloria Hagbard). Alguns afirmam que ele é um mestre dos disfarces e se fez passar com sucesso debaixo de identidades alternativas tais como Howard Cork, Hugh Crane, Capitão Nemo, etc., e apareceu em incontáveis épicos e aventuras.

Hagbard Celine é também um personagem criado por Robert Anton Wilson, que se define como 'visionário, futurista, escritor de ciência popular, filósofo libertarista, um dos fundadores de Instituto para o Estudo do Futuro Humano e também diretor da Sociedade Prometheus. Possui Ph.D em psicologia e é autor de uma série de livros e novelas, sendo as mais conhecidas a trilogia 'Iluminatus' e 'The Schroedinger's Cat' além de numerosos artigos para revistas e jornais.

Livro: The Illuminati Papers. And/Or Inc., 1980 (p. 4-9).
Autor: Robert Anton Wilson


Observação dos tradutores: embora o texto pareça dar a idéia de justificar o uso de drogas para a atuação sobre o cérebro, as pesquisas da neurologia e da neuroquímica cerebral feitas mais recentemente demonstraram que o uso de drogas com esta finalidade não somente é inútil e desaconselhável como perigoso para a saúde. Portanto, o texto é aqui apresentado apenas como um registro de opiniões importantes, mas não representa uma apologia ao uso de drogas de qualquer espécie.

Tradução NoKhooja