Logos
Todos os signos astrológicos do Zodíaco, bem como todos os números associados á astrologia cabalística,possuem uma estreita e correlativa relação entre si, ao passo que ambos são formas de representar as mesmas essências ou forças espirituais que atuam sobre o nosso mundo e sobre as nossas vidas.
Os processos místicos e mágicos passam pela manipulação destas forças e energias espirituais a favor do seu humano, pelo que o entendimento da astrologia, dos signos do Zodíaco e as suas correspondências numerológicas, é fundamental para poder manipular o universo de essências e poderes transcendentais.
Aqui deixamos para consulta, um breve resumo da correspondência entre os signos do Zodíaco na astrologia, e as essências representadas pelos números na Kabalah ou Numerologia.
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Signo Zodíaco: Carneiro - Numerologia: 1 - Elemento: Fogo
Regência: Marte - Gevurah
No dia 21 de Março de cada ano, o sol entra na constelação de carneiro, dando origem ao equinócio da primavera.
O signo carneiro e o seu correspondente número 1, estão associados á essência do masculino; alguns astrólogos vêem no seu hieróglifo tradicional não só a estilização do carneiro com os seus chifres,como também a estilização representativa do órgão sexual masculino com os seus testículos.
O número «1» também traduz esta essência masculina, na forma como o próprio símbolo numérico é esotericamente associado á forma de um falo erecto e viril, significativo do poder das forças criadoras masculinas.
Este signo representa o poder, na sua forma mais pura e dura.
O signo zodiacal de carneiro e o numero 1, são por isso um símbolo de guerreiros, reis, papas e conquistadores, uma vez que representa a própria virilidade e força do poder na sua mais intima essência.
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Signo Zodíaco Touro - Numerologia: 2 - Elemento: Terra
Regência: Venus - Netzah
Seguidamente a carneiro, a 21 de Abril o sol entra na constelação de Touro, que é o segundo signo do Zodíaco, aquele que segue na continuidade da primavera.
O animal simbolizado no Zodíaco é um bovino, mas há que esclarecer que nas ancestrais culturas não se tratava de um bovino macho, mas sim de um bovino fêmea, ou seja: uma vaca.
A vaca foi, (e ainda é em algumas religiões), o símbolo da fertilidade, das prosperidade, da própria Mãe Terra que é o ventre onde germinará a semente brotada do numero «1», ou de Carneiro.
Este signo astrológico e numerológico esta por isso profundamente associado ao culto da Deusa.
Este símbolo representa a mais divina e sublime das forças: a fertilidade, a prosperidade, a vitoria, a conquista.
O signo Touro é regido pelo planeta Venus; a libido e as mais fortes energias reprodutoras estão simbolizadas neste signo zodiacal e também no numero 2.
Na antiguidade, as Deusas da fertilidade e do amor eram emanações desta noção do poder gerador de Venus, e delas possuímos imensos exemplos: Ishtar, Aserá, Astarte, Venus, Afrodite, etc.
Para o judaísmo primitivo, Aserá era a esposa de Deus e a sua essência libidinosa e geradora de vida era traduzida pelo planeta Venus.
Para os babilunicos fenícios e egípcios, as deusas Hator e Ishtar eram das mais importantes divindades religiosas, aquelas a quem se devia o divino poder do amor, da fertilidade e assim da criação.
Na antiguidade, o signo de touro e o numero 2, conhecidos então pela regência do planeta Venus, eram a mais importante força geradora da criação, aquela força que tudo pode dar ou tirar.
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Regência: Mercúrio - Hod
A 21 de Maio, 0 sol entra depois de na constelação de Gemeos, e em gemeos encontramos a ultima manifestação da primavera.
Da interação entre o signo de carneiro, (o numero 1), e do signo de Touro, (o numero 2), gera-se a dinâmica que levará a produção de vida e assim nasce o signo Gemeos (o numero 3).
O signo zodiacal de gemeos, representa a união, o casamento ou a relação entre 2 entidades que são opostas, e que contudo fazem parte do mesmo.
O planeta regente de Gemeos é Mercúrio, que na Alquimia tem precisamente a função de unir irmão e irmã primordiais, dando assim origem á Pedro filosofal, geradora da árvore da vida.
Este é o símbolo daquilo que resulta da união: o casamento, a relação, o empreendimento.
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Regência: Lua - Yesod
A 22 de Junho de cada ano, dá-se o início do solstício de Verão.
O número «4» ou o seu correspondente simbolístico, o signo Caranguejo, representa a evolução daquilo que nasceu, o despertar de uma consciência.
Da relação entre o numero 1-signo Carneiro e o numero 2-signo Touro, gerou-se uma união (o numero 3, ou o signo gemeos), que agora resultou numa nova forma de vida embrionária, representada no signo de caranguejo e no numero 4.
Este é o signo que traduz a própria essência da multiplicação, assim como a força da lei «causa - efeito» que tudo governa no universo, ao passo que este é também um signo atravessado pela magia uma vez que esta sob forte influencia Lunar.
O caranguejo é uma ponte entre o presente com o passado, ao passo que Sagitário é a ponte com o futuro.
O signo caranguejo, e o número 4, são por isso também um símbolo da mais nobre das forças: a gestação, leito onde nasce a vida, berço onde uma consciência começa a existir.
O numero 4 ou o signo caranguejo, é a chave do «despertar», da «consciência», daquilo a que os Bramanistas chama de «verbo sagrado».
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Regência: Sol - Tiphereth
O solstício de verão tem a sua continuidades do signo zodiacal de leão, que sucede quando o sol entra nesta constelação a 23 de Julho.
O signo Leão ou o número 5, representam o mais poderoso momento da existência: o nascimento.
O número 5 ou o signo leão, são o número do rompimento, da individualização;
O signo zodíaco de Leao, e o numero 5, são símbolos representativos do momento em que a criatura que esteve em gestação em caranguejo, agora sai do ventre materno e rompe com o cordão umbilical.
Neste signo de Leão, não há meio-termo nem hipóteses de regressar atrás, o caminho é apenas um: em diante, em frente.
O signo de leão, tal como já era iconograficamente descrito no Zodíaco egípcio de Hermes, é retratado no seu hieróglifo através da estilização de uma cauda de um Leão, ao passo que o numero cinco possui a mesma leitura esotérica.
O leão é o mais poderoso dos animais, e a palavra animal advêm de «anima», que significa «sopro de vida»; um animal é por isso algo quem tem o «sopro de vida», e este signo de Leão, (assim como o numero 5), traduz a força da vida na forma da sobrevivência, na sua mais elementar e poderosa expressão.
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Regência: Mercúrio - Hod
O solstício de verão, termina no signo de virgem, que tem inicio a 23 de Agosto.
O signo Virgem, bem como o seu correspondente cabalístico o numero 6, representam a evolução espiritual daquilo que nasceu e existe.
O hieróglifo da virgem é uma letra M traçada numa gráfia gótica.
Certos astrólogos Gnósticos defendem que o «M» da virgem diz respeito a «matre», que em latim significa «mãe», uma alusão a Nossa Senhora, mãe de Jesus Cristo.
Também para os hebraicos esta noção é importante: se Abraão é o patriarca da existência de Israel,
Sara é a mãe que tornou essa vida possível, que foi tocada pelo espírito de Deus e por esse meio concebeu o que viria a ser a fundação da linhagem as 12 tribos de Israel.
O número 6 em significância esotérica, é a estilização de uma figura feminina com um grande ventre, um ventre de gravidez.
O numero 6 ou o signo virgem são por isso representações da santa mãe que gerou uma existência, e da existência por esse meio evoluiu;
O signo virgem e o número 6 são por isso símbolos tanto daquele que existindo é fonte de existência, como daquele que tendo começado a existir, se encontra em plena evolução espiritual.
Na religião egípcia, a Deusa Isis com o seu divino filho ao colo, são a expressão iconográfica deste signo de virgem, tal como para o Cristianismo o é a imagem de Nossa Senhora segurando o seu santo filho ao colo.
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Regência: Venus - Netzah
O Equinócio de Outono tem início quando o sol , a 23 de Setembro, entra na constelação de Balança.
O signo balança corresponde ao número 7.
O hieróglifo do signo balança é composto de 2 linhas horizontais em que a superior contem no centro um pequeno semicírculo, tal como sucede com o hieróglifo egípcio representativo do «equilíbrio».
O signo balança é por isso o signo do equilíbrio, signo do repouso depois do árduo trabalho; o signo de balança é aquele que sucede á essência do parto já concluído e da criação agora nascida, que o signo virgem traduz.
Também Deus fez a criação, e ao 7º dia descansou, havendo instituído nos mandamentos que o sétimo dia fosse de «sabbath», ou seja, um dia de repouso e comunhão com o Criador.
O signo balança é por isso o signo do número 7, do número de Deus, um número divino pois foi em 7 dias que toda a criação foi gerada por Deus.
Este é o símbolo do equilíbrio, da justiça e do repouso, através dos quais se comunga com o divino e se flúi harmoniosamente pela criação.
A justiça é representada pelos pratos da balança, ao passo que na religião egípcia o coração daquele que morreu era pesado numa balança para que se auferisse se merecia vida eterna.
A balança permitiu desde sempre a realização de trocas e transações justas e benéficas, por isso enriquecedoras.
Um dos símbolos representativos deste signo zodiacal é precisamente uma «balança», e tal como os pratos de uma balança se equilibram, apenas assim a existência pode fluir com sucesso e em bom rumo.
O signo balança é por isso correspondente ao número 7 e por isso, um dos aspectos divinos da criação.
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Regência: Plutão - Daath
O Outono atinge o sua maior profundidade no signo Escorpião, quando o sol entra nesta constelação a 23 de Outubro.
O signo de escorpião e o seu correlativo número 8 são um meio de traduzir uma das mais poderosas essências: a morte.
Nesta casa astral e neste momento numerológico, quem deu á luz através de todo o processo que se iniciou no numero 1-signo carneiro, e evoluiu ate ao numero 7-signo balança, entra numa nova fase, ascende a um novo ciclo, assim como quem nasceu também sofre profundo passo evolutivo.
Este é o domínio de tudo o que é mais profunda e intimamente humano, este é o domínio de Édipo e Electra.
O escorpião é temido: é um animal que procura esconderijos inacessíveis, que ataca com agressividade mortal e infalível, e que é o único animal que mediante a hipótese da sua própria fatalidade, em atitude de orgulho e realeza, é capaz de causar a sua própria morte.
O número 8 e o signo escorpião traduzem em si a própria essência da reencarnação, o palco do processo «vida – morte – ressurreição».
O numero 8 é por isso também perceptível como símbolo do infinito e da eternidade.
A voracidade tanto carnal como espiritual que o signo escorpião traduz é enorme, e se por lado lhe concede esta dimensão de infinito e eternidade, por outro lado este signo traduz a própria essência de Édipo e Electra.
Na tradição astrológica mais ancestral, o escorpião é tido como o «o cemitério do Zodíaco».
Consta na tradição da Tora hebraica, (Génesis 17:10), que é no oitavo dia de vida do bebe varão, (homem), que a circuncisão deve ser realizada, selando-se assim na carne e no sangue um pacto com o Deus HYHV (o Criador).
Na numerologia, o 8 é o número da realeza, pois é aquele aquele que melhor traduz a dolorosa mas orgulhosa aliança com Deus que traz salvação e a vitoria sobre todas as outras nações.
Assim se retrata o próprio orgulho e poder que o signo escorpião simboliza.
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Regência: Júpiter - Hesed
O Outono finda nesta ultima etapa, quando o sol entra na constelação de Sagitário a 22 de Novembro.
O signo Sagitário e o numero 9 representam a própria essência da: renovação.
Neste signo de Sagitário e neste número 9, a morte é vencida, pois após a morte física de escorpião, subsiste a vida do espírito em Sagitário.
Sagitário e o número 9 são o símbolo da vitória sobre a morte, traduções da essência da sabedoria, e do espírito.
Sagitário representa o fogo eterno da alma que mesmo depois de todas as adversidades, se mantêm acesso e vivo.
Depois de tudo mais suceder, Sagitário e o numero 9 são a eterna representação daquilo que sobrevive, pois esta cheio e repleto de: espírito.
No Zodíaco Egípcio, o signo Sagitário é representado por uma mão que segura uma flecha cuja ponta toca uma estrela.
O signo Sagitário, (e o numero 9), é por isso símbolo da força de vontade, que pela multiplicação de esforços, pela sabedoria e pelo espírito, atinge o divino.
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Regência: Saturno - Binah
O Solstício de Inverno tem início, quando a 21 de Dezembro, o sol entra na constelação de Capricórnio.
O signo Capricórnio em sânscrito é «Makara», que corresponde a crododilo: ele representa a grande força que noutras culturas foi retratado como o «dragão», e que no período que este signo representa, (inverno), significa um enorme poder adormecido ou hibernado.
Na astrologia Egípcia, Capricórnio era retratado com a figura de Anubis, o governador dos infernos e aquele cujo o domínio era o «reino dos mortos», ou seja: o diabo.
O signo de Capricórnio esta por isso ligado á essência na imortalidade da alma.
O símbolo de Capricórnio representa hieroglificamente a estilização de uma junção entre uma cabra e um peixe; esse símbolo, na antiguidade foi denominado de a «assinatura de Deus».
A cabra representa o individualismo e a solidão, ao passo que o peixe representa o elemento religioso.
O signo Capricórnio esta por isso profundamente associado a quem é solitário e dedicado a assuntos espirituais, ao passo que é também a representação do «bode sacrificial», de quem o maior exemplo é: Jesus.
O numero 10 esta por isso associado a este signo de Capricórnio, que representa a essência de quem empenha e solitariamente se aprofunda numa missão e toma nas mãos o rumo dos eventos.
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Aquário - Numerologia: 11 - Elemento: ar
Regência: Urano - Hokmah
O Inverno aprofunda-se quando a 20 de Janeiro, o sol entra na constelação de Aquário.
O hieróglifo do signo aquário é estilizado na forma de três linhas de água.
E o signo aquário, embora seja um signo afecto ao elemento do «ar», é o signo que faz a «ponte» entre o ar e a água: a primeira linha de agua no seu símbolo significa a superfície da agua que esta em contato com o ar, ao passo que as outras 2 linhas significam o abismo da agua, que esta por debaixo do ar.
As 3 linhas ao todo, simbolizam o número «3», que é o número da santa trindade e da criação divina, cujo o elemento é o «ar».
No entanto, aquário é a agua, e é mais do que isso: é a forma como a agua interage com todos os demais elementos, ou seja: é o dilúvio.
O signo aquário é também representado por um homem que com um jarro sobre os ombros e que despeja a água contida neste.
A agua despejada, é a agua que Deus despejou sobre o mundo para lavar os pecados, para instaurar a sua lei e para outorgar uma nova aliança com a humanidade, instaurando assim uma nova ordem.
O numero 11 é por isso o numero de Noé e o numero do dilúvio, o numero ligado á destruição da velha ordem, e a instauração da nova ordem.
O signo aquário e o número 11 são por isso os «portadores da água», e por isso os «portadores da vida».
Em aquário e no 11 dão-se todas as conclusões dos ciclos humanos, assim como o inicio de outros ciclos humanos.
Aquário e o 11 fazem-no tal como Noé, obedecendo ás vozes do «Alem».
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Regência: Netuno - Kether
O Inverno termina com esta ultima fase, quando o sol entra na constelação de Peixes a 19 de Fevereiro.
As mitologias ancestrais diziam que o cosmos teve origem em águas primordiais, das quais tudo se criou.
A ciência veio reafirmar essa noção, ao declarar que a vida na terra teve origem na água.
O número 22 e o signo peixes, traduz precisamente esse conceito: as aguas primordiais das quais tudo nasceu.
O signo peixes e o número 22 representam dois conceitos: energia e dialéctica.
Por ser pura energia é que peixes e o numero 22 são diferentes de todos os demais signos: eles representam a energia criadora do cosmos.
Afirmam as teses da cosmologia atuais, que o universo nasceu a partir de uma explosão, e a esse momento chama-se: « big bang».
Tudo o que existia estava concentrado num pequeno ponto de energia que atingiu um ponto critico, e “explodiu”, gerando tudo aquilo que existe.
Dessa explosão de energia primordial nasceu toda a existência.
A energia do «big bang» esta latente na própria criação, ao passo que foi dela que tudo se gerou.
O ponto primordial do «big bang» cosmológico, (o local onde a explosão ocorreu), esta longe de tudo, (o universo criado a partir desse ponto esta em expansão e afastando-se do seu ponto de origem), e contudo a energia primordial que gerou a explosão esta presente em tudo aquilo que existe.
O signo de peixes e o numero 22, representam essa energia primordial, simultaneamente distante e presente em toda a criação.
O signo peixes e o número 22 representam também a «dialéctica», pois após o «big bang», sem este «motor», (a dialéctica), a energia nunca teria dado origem á existência como a concebemos, ou seja: é da interação entre opostos ou elementos distintos que nasce a dinâmica ou o movimento e logo a criação de novos resultados que começam a fazer funcionar a grande equação da existência; é da interação entre positivo e negativo que nasce o movimento dos átomos; é da interação, ou disputa ou combinação entre diferentes elementos ou forças que nascem os diversos materiais que constituem o cosmos.
O numero 22 e o signo Aquário são a chave deste motor que é o segredo tão distante quão próximo da vida e da existência.
Energia primordial e dialéctica, a própria fonte de tudo o que existe e o motor de toda a criação, são os atributos simbolizados no numero 22 e no signo zodiacal de peixes.
O signo peixes esta não só associado ao numero «22», como também ao numero «0», (zero), ou seja, ao próprio conceito de Deus.
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Na verdade, a cosmologia atual defende que o cosmos passou a existir a partir do «big bang», o que implica que antes da grande explosão universal, não se podia falar de existência nos termos em que a concebemos.
Ora, a energia que tudo gerou é por isso anterior à própria existência e por isso, é uma «não-existencia», ou seja: o nada.
Do nada nasceu tudo o que existe, e tudo o que existe esta em expansão, pois o universo esta em expansão.
Mas se o universo é tudo o que existe, e esse está em expansão, então para onde se expande?, o que há fora dele, se nada existe para alem dele?
A resposta é desconcertante: fora do universo de fato não há «nada», pelo menos segundo o nosso conceito de existência.
E o próprio universo adveio do «nada», ou pelo menos o «nada» de acordo com os nosso critérios racionais.
Alguns cabalistas acreditam que nesse conceito de «nada», (o zero), consiste a identidade de Deus, ou seja:
Deus não é «nada» aos olhos do nosso mundo físico, pois Ele não tem peso, nem altura, nem largura, nem tempo.
Deus é eterno e infinito e não é constituído de nenhuma matéria mensurável nem de nenhuma energia tangível, logo, ele não é «nada», pelo menos de acordo com os nossos padrões cognoscíveis.
Essa é a noção de «zero», matematicamente atribuída a Deus pelos cabalistas, e que também encontra eco neste 12º signo do Zodíaco: peixes.
"Se penso, logo, existo. Então o CRIADOR, é primariamente, antes de tudo PENSAMENTO."
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