domingo, 22 de fevereiro de 2015

Deus não joga dados com o universo. . .

Albert Einstein disse:
"Deus não joga dados com o universo. . ."

Suas teorias e descobertas abriram novas fronteiras no campo da ciência e destruíram tabus no campo da espiritualidade, fazendo com que os homens percebessem que não há uma rígida separação, como até então se julgava, entre fatos materiais e fatos espirituais; contudo, até mesmo ele, Albert Einstein, se recusou a acreditar no desdobramento de suas descobertas, chegando a declarar, ao ouvir as teses de Bohr:
- "Deus não joga dados com o universo."

Alguns anos depois, reconheceu o seu erro. 
Deus joga dados sim, com o universo. . . e ao menos dois desses dados são hoje conhecidos:

1°) O Livre-arbítrio
Ao concedê-lo aos seres humanos, Deus abriu mão, voluntariamente, do controle total que poderia ter exercido na evolução e nos destinos do universo Manifestado e certamente teve suas razões para assim proceder mas, ao fazê-lo, optou por jogar dados, isto é, deixar que o acaso governasse o mundo, embora as suas Leis Universais possam corrigir os erros humanos decorrentes do citado livre-arbítrio. 

2°) O Princípio da Incerteza
Segundo esta teoria, formulada por Werner Heisenberg, os conceitos que usamos para descrever fenômenos atômicos (onda, partícula, velocidade, posição etc...) são sempre duais e quanto mais enfatizamos um deles mais o outro se torna incerto; assim, por exemplo, em níveis subatômicos, os objetos materiais sólidos, como as partículas, se transformam em ondas de probabilidades de interconexões.

Esses dois dados, um filosófico e o outro físico, fizeram com que, nas últimas décadas do século XX, a humanidade finalmente compreendesse que Espírito e Matéria não são coisas totalmente diferentes ou excludentes; o que parece acontecer é que, tal como na observação dos fenômenos sub-atômicos, quanto mais enfatizamos a Matéria, mais incerto se torna o Espírito e vice-versa. 

Na verdade, porém, ambos interagem e se modificam mutuamente, tal como acontece e hoje está cientificamente comprovado, nos fenômenos observados em laboratório, em que a presença do observador altera o fenômeno observado e vice-versa.